sexta-feira, 6 de maio de 2016

Flyball

O flyball consiste numa corrida entre 2 equipas de cães.

Cada cão salta por cima de 4 obstáculos, busca uma bola pisando um pedal na caixa do flyball e retorna por cima dos 4 patos ao inicio.
O flyball é um desporto de equipa e é considerado um dos desportos mais divertidos e livres para cães donos.
A equipa pode ser composta de cães de várias idades, tamanhos e raças e todos podem participar sem qualquer restrição.


O campo de flyball:
  • A corrida de pista completa do início ao caixa do flyball mede 15.55 metros
  • Entre dois obstáculos consecutivos, a distância é de 3,05 metros.
  • A distância entre o último obstáculo para a caixa de flyball é 4,57 metros.
  • A distância entre as duas pistas é de 5 metros (com um max. Desvio de 1 metro) de centro a centro de cada pista.


A corrida:
  • Cada equipa é composta por quatro cães, com um máximo de dois cães de reserva que podem ser trocados.
  • Quando a luz fica verde os cães começam a corrida (cruzar a linha de largada / chegada antes que a luz seja verde é uma falta).
  • Cada cão deve saltar os quatro obstáculos, recuperar a bola e saltar para trás sobre os obstáculos para completar a sua volta. Saltos não realizados e bolas largadas exige que o cão execute novamente o curso após a restante equipa.
  • Assim que o nariz do cão que retorna passa a linha de partida / chegada o próxima cão pode iniciar a corrida.
  • A primeira equipe a ter todos os quatro de seus cães de corrida a completar sua corrida sem faltas ganha a competição.


Um vídeo muito interessante a explicar mais sobre o flyball:



Angel, CHPT For Angelus do Vale D'Huyo, num video carinhosamente feito e cedido pela Fátima Casais do Alldogs.

Outros desportos caninos:

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Surf para cães

Ainda me espanto como num país que diz que é um país maritimo com enormes costas e extensas praias, pura e simplesmente não tem eventos nelas.

De qualquer forma, temos de adorar os americanos pela sua iniciativa em criar tantos desportos diferentes com cães e pessoas.
Mais uma vez, encontramos nas costas do Resort do Coronado uma competição espantosa de surf com cães.

Cães no Surf Cães no Surf Cães no Surf Cães no Surf

Mais informação: http://loewssurfdog.blogspot.pt/

Quem sabe, uma vez que a Nazaré tem o record deste ano de maior onde, talvez possam pensar numa competição do género nas suas praias.

Outros desportos caninos:

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Frisbee com cães

Frisbee com cães

Frisbee com cães com é uma actividade fundamentalmente bastante simples, pois basta se atirar um disco, deixar o cão apanhar e vir a correr para lhe devolver o disco. O mais atractivo nesta actividade é a sua simplicidade e no fim o divertimento que tanto o cão, como o dono tiram ao praticar este desporto.

Este desporto tem vários adeptos por toda a parte do mundo, desde os EUA, onde teve origem e tem o maior número de adeptos, até a Europa, Japão e Austrália

A actividade ao longo dos anos tem sofrido algumas adições com classes mais exigentes e competitivas onde a distancia, estilo e inovações são igualmente pontuadas e consideradas.
Este desporto canino teve origem nos EUA, em Ohio, onde um estudante (Alex Stein) e o seu cão (Asley Whippet) saltaram a rede de um jogo nacional de basebol e começaram a jogar este jogo de apanhar e trazer discos. A exibição teve tal impacto que o jogo foi interrompido e os locutores começaram a anunciar a exibição que estava a ocorrer e só após 8 minutos, o estudante foi escoltado para fora do campo e preso. Foi a exibição televisiva nacional que impulsionou o interesse por este desporto. (Até da vontade de fazer o mesmo por cá !)

Algumas considerações a ter antes de iniciar esta actividade com o seu cão:
Frisbee com cães

  1. Verifique a saúde do seu cão com o veterinário. Saltos podem agravar alguma propensão para problemas de ossos ou ancas.

  2. O cão que escolher também não deve ser um cão excessivamente pesado (13 a 25 kg) e deve estar em forma.

  3. O instinto de presa deve estar bem apurado e o cão já deve ter algum instinto de trazer o objecto.

  4. Bom temperamento também é um requisito, pois os cães são soltos no meio de pessoas e animais.

  5. Nunca inicie esta actividade com saltos usando um cão que tenha menos de 14 meses, pois os saltos podem ser prejudiciais ao desenvolvimento correcto do cão.

  6. Procure dar a obediência básica para que o cão não fuja, perturbe outras pessoas e se mantenha ao pé de si.

  7. Escolha um disco próprio para cães

  8. Joge sempre em áreas seguras e não atire para ao pé de buracos, vedações, árvores, outros cães e outras areas potencialmente perigosas.

Depois destas considerações está pronto a iniciar-se no Frisbee e quem sabe fazer parte de uma futura equipa nacional de Frisbee (A esperança é a ultima a morrer !).

Frisbee com cães

Algumas boas regras e divisões por classes podem ser encontradas no website Colorado Disc Dogs website (http://www.coloradodiscdogs.com/rules.html), aqui está o resumo:

Regras básicas na competição:
  • Mantenha o seu cão sempre a trela quando não esta a competir ou a fazer o aquecimento. Isto impede que sofra o embaraço de ter o seu cão a correr pelo campo e a interromper a competição.

  • Nem todos os cães, mesmo aqueles bem socializados, apreciam outros cães no seu cão. Portanto tenha atenção ao comportamento do seu cão.

  • Limpe sempre aquilo que o seu cão sujar. Tentamos manter boas relações com as comunidades que permitem que organizemos eventos nas suas áreas, e esta é a melhor forma de mostrar a nossa. Deixe sempre o local mais limpo do que quando lá chegou !

  • Por cortesia aos competidores, comida e recompensas não são permitidas no local de competição. Comida no chão pode trazer distracções desnecessárias

  • Seja desportivo. Dê o bom exemplo.

  • Fêmeas com cio não são permitidas no local da competição.

  • Trate o seu cão com respeito. Competidores que maltratem os cães são pedidos para saírem


As quatro classes que o CDD oferece nos seus eventos são: Noviço, Intermédio, Avançado e Aberta. Em algumas ocasiões, uma classe não competitiva Recreativa pode ser também oferecida.

A classe Noviço: Esta classe é para os iniciados no desporto. Contudo as pessoas progridem de forma diferente quando começam a ir a competições, umas muito rapidamente e outras mais lentamente e o clube reconhece isso. Para esse fim é permitido as equipas permanecerem na classe de Noviço durante 2 anos. No primeiro ano a equipa pode ficar na classe independentemente dos resultados. Contudo, durante o 2º ano, se uma equipa competindo no Noviço ganha 2 “Top 3” passa imediatamente a classe seguinte.
Equipas novas não são obrigadas a permanecer na classe Noviço. Podem seguir para a classe seguinte em qualquer altura.
Os competidores da classe Noviço competem em 2 rounds de Mini-Distancia, onde tem 60 segundos em cada round para atirarem o número máximo de vezes um único disco ao seu cão. Pontos são dados nos discos apanhados considerando a distancia e se o cão estava no ar quando apanhou o disco. Após o registo, todos os competidores receberão um disco oficial. Competidores da classe Noviço podem usar o disco oficial ou outro disco seguro.

A classe Intermédia é para equipas experientes que estão envolvidas no desporto a mais de um ano (365 dias), mas não estão prontos para a classe Avançados. Os competidores Intermédios competirão no mesmo formato de Mini-Distancia descrito em cima. Competidores Intermedios tem de usar um disco standard de competição (Wham-O Fastback Frisbee, Hero 235, Dogstar, ou HyperFlite). Alguns eventos fornecem um disco no registo, mas os competidores desta classe e classes superiores tem de trazer os seus próprios discos.

A classe Avançados é para as equipas de topo da Mini-Distancia. Normalmente são equipas muito experientes, mas é uma classe aberta a todos. Equipas competindo na Aberta também fazem 1 round da Mini-Distancia na classe de Avançados.

A classe Aberta é para as equipas mais experientes e consiste em um round de 90 segundos (Skyhoundz) ou 120 segundos (UFO) de Freestyle, e um round de 60 segundos de Mini-Distancia.

O Freestyle consiste numa rotina coreografada com o cão e música, usando múltiplos discos e todo o tipo de truques que possa imaginar.
A classe Recreativa é desenhada para aqueles que queiram ganhar experiência de competição sem verdadeiramente competir. É uma classe aberta a todos avaliados num round de 60 segundos de Mini-Distancia.


Outra literatura interessante:

Outros desportos caninos:


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pastoreio

Pastoreio com cães


O pastoreio é uma das actividades mais antigas realizadas pela equipa homem-cão. A sua origem deve-se da necessidade do homem de manter largos rebanhos e de os controlar. Sendo o cão o seu companheiro, uma relação de entre ajuda se formou.
Os primeiros cães de pastoreio eram animais grandes, algo difíceis de controlar, mas que mesmo assim ajudavam a guiar e conduzir ovelhas.

Conforme as necessidades do homem foram mudando, vários tipos de cães com diferentes características foram cruzados na procura do cão pastor ideal. Somente os cães de uma ninhada que interessavam ou mostravam as capacidades que o homem procurava eram permitidos cruzar.

A medida que os séculos passaram e a modernização chegou, o cão pastor deixou de ser tão útil, apesar de em muitos países ainda se usarem em quintas e herdades, mantendo as funções para os quais foram criados.

As provas de pastoreio foram uma forma de incentivar as pessoas a continuarem esta actividade com os seus cães no meio do nosso mundo moderno. Não há indivíduo que não se maravilhe com o trabalho de equipa e cooperação entre o pastor e o seu cão.

Pastoreio com cães


REGULAMENTO NACIONAL DE PROVAS PARA CÃES PASTORES

Nivel I

  1. Descrição do percurso

  2. A prova tem início no poste onde o pastor se deverá colocar com o seu cão já sem trela. O pastor, sem se deslocar da sua posição, envia o cão em frente por uma das extremas (esquerda ou direita) até a um local previamente delimitado por duas bandeirolas, onde deverá parar o cão.
    Após a paragem, o cão é de novo enviado em frente devendo chegar com suavidade ao rebanho e conduzi-lo em direcção a uma porta por onde deverá fazer passar o rebanho. Quando a ultima ovelha passar a porta, o pastor poderá sair do local onde se encontra desde início e ir ajudar o cão a fazer passar o rebanho por uma manga que dá directamente para um pequeno redil. Com todas as ovelhas fechadas no redil, o pastor poderá ir abrir a porta e com a ajuda do cão (dentro ou fora do redil) tirá-las de lá e voltar a juntá-las à saída. De seguida, terá que conduzir o rebanho ao longo duma “estrada” delimitada dos 2 lados por bandeirolas, e pará-lo num círculo que se encontra no fim da “estrada”. No círculo, após a paragem de 5 segundos e à ordem do juiz, deverá ser feita a divisão do rebanho em 2 e só uma das metades é conduzida ao redil onde termina a prova quando o pastor fechar o portão após a última ovelha entrar.

  3. Pontuação dos exercícios

  4. Envio em frente e chegada ao rebanho 15 pontos
    Condução do rebanho 20 pontos
    Porta 10 pontos
    Manga e redil de exame 15 pontos
    “Estrada” e paragem no circulo 10 pontos
    Divisão do rebanho 15 pontos
    Redil 15 pontos
    Total 100 pontos

  5. Penalizações para ambos os níveis

Envio em frente e chegada ao rebanho
o cão não pára nas bandeirolas até -2 pontos
redireccionar o cão com este em movimento até -0,5 pontos
o cão arranca direito ao rebanho até -5 pontos
se, por causa do cão, o rebanho arrancar fora de controlo até -15 pontos

Condução do rebanho
por cada vez que o pastor flanquear demasiado o cão em relação
ao rebanho até -1 ponto
por cada vez que o cão permitir que o rebanho se espalhe até -1 ponto
por cada circulo completo feito pelo cão à volta do rebanho até -2 pontos
por cada vez que o cão causar a separação do rebanho até -3 pontos
por cada vez que o cão deixar o rebanho por falta de interesse até -3 pontos

“Estrada” e paragem no circulo
por cada ovelha que saia dos limites estabelecidos até -2 pontos
por cada paragem do rebanho na estrada até -2 pontos
se o rebanho não acalmar até -3 pontos
por cada ovelha que atravesse completamente o circulo até -3 pontos
por cada ovelha que saia do circulo antes da ordem do juiz até -3 pontos

Redil
por cada ovelha que saia ou reentre até -2 pontos
pouco trabalho, alguma falta de controlo até -3 pontos
nenhum trabalho, total falta de controlo até -15 pontos

Porta
por cada tentativa falhada de passar na porta (máximo 3) até -1 ponto
por cada ovelha que não passe na porta (máximo 5) até -2 pontos
por cada ovelha que passe na porta em sentido contrário até -5 pontos

Manga e redil de exame
por cada ovelha que saia ou reentre até -2 pontos
se após 3 tentativas não conseguir fazer passar todo o rebanho pela manga perda total de pontos

Divisão do rebanho
se o pastor mais de 1 minuto até iniciar a divisão até -3 pontos
se a divisão for feita exclusivamente pelo pastor até -10 pontos
não conseguir dividir perda total de pontos

Penalizações Gerais
por cada vez que o cão parar e cheirar até -2 pontos
por comandos excessivos até -3 pontos
por cada vez que o cão se recusar a obedecer comandos até -3 pontos
por cada vez que o pastor toca no cão ou no rebanho até -5 pontos
por cada mordedura inaceitável até -5 pontos
à terceira é eliminado e se a primeira for excessiva poderá ser
logo eliminado
dispersão do rebanho, perseguição sem nexo eliminação
se o cão entrar de trela no recinto até -5 pontos
por cada uso excessivo do cajado, e/ou atitudes ameaçadoras que
levem o cão a encolher-se até -5 pontos

Nivel II

  1. Descrição do percurso

  2. O cão é enviado em direcção ao rebanho que se encontra no mínimo a 100m. O cão pode ser direccionado por qualquer dos lados. Uma recolha em linha recta através duma porta central com 5m de largo a 50m do pastor. São permitidas 2 tentativas para passar na porta. O cão deverá conduzir o rebanho por trás do pastor no sentido dos ponteiros do relógio, e conduzi-lo através das portas I e II, onde são permitidas também 2 tentativas. Quando a última ovelha passar a porta II o
    pastor poderá sair do poste e dirigir-se para o circulo onde terá que separar 2 ovelhas. Após o juiz ter considerado a separação, o cão deverá reunir o rebanho e conduzi-lo até ao redil, onde terminará a prova após entrada da última ovelha e fecho do portão.

  3. Pontuação dos exercícios

  4. Envio em frente e chegada ao rebanho 20 pontos
    Arranque do rebanho 10 pontos
    Recolha do rebanho 20 pontos
    Condução do rebanho 30 pontos
    Separação de 2 ovelhas no circulo 10 pontos
    Redil 10 pontos
    Total 100 pontos

  5. Penalizações para ambos os níveis

Envio em frente e chegada ao rebanho
se o cão estiver a mais de 2m do poste até -1 ponto
se o cão arrancar direito ao rebanho e tiver de ser chamado até -10 pontos
o cão é retirado à 2ª vez que o faça
se o pastor tiver de encorajar o cão até -0.5 pontos
se o pastor redireccionar o cão no envio até -0,5 pontos
se o cão parar quando é redireccionado até -3 pontos
se o cão for a direito pelo meio do campo até -10 pontos
se o cão for numa curva demasiado apertada até -4 pontos
se o cão desligar do rebanho, correndo demasiado largo até -5 pontos
se o cão parar demasiado perto do rebanho até -2 pontos
se o pastor sair do poste até -10 pontos

Arranque e recolha do rebanho
se o cão for flanqueado para mudar a direcção do rebanho até -3 pontos
se o cão se recusar a ir ao rebanho após uma paragem, em pé/deitado até -5 pontos
se o cão provocar grandes desvios na linha do percurso do rebanho até -5 pontos

Condução do rebanho
Estas penalizações são aplicáveis a toda a condução feita durante todo o percurso
por cada vez que o cão causar ou permitir que o rebanho se espalhe até -1 ponto
se o cão andar aos círculos até -1 ponto
por cada circulo completo feito pelo cão à volta do rebanho até -2 pontos
por cada vez que cão provocar ondulações no percurso do rebanho por
flanquear em excesso
até -1 ponto
por cada vez que o rebanho voltar atrás até -3 pontos
por cada vez que o cão passar para a frente do rebanho durante o percurso
entre as portas I e II até -5 pontos
por cada vez que o cão deixar o rebanho por falta de interesse até -3 pontos
se o rebanho se afastar muito da linha ideal até -3 pontos
por cada ovelha que falhe um obstáculo até -1 ponto
por cada ovelha que o cão faça passar em sentido contrário num obstáculo até -1 ponto
voltas muito largas até -2 pontos

Paragem no circulo
por cada ovelha que atravesse completamente o circulo até -3 pontos
se o rebanho não acalmar até -3 pontos
por cada ovelha que saia do circulo antes da ordem do juiz até -3 pontos

Separação de 2 ovelhas no circulo
se a divisão for feita exclusivamente pelo pastor até -7 pontos
se o pastor demorar mais de 1 minuto até iniciar a divisão até -3 pontos
se não conseguir dividir perda total de
pontos
por cada tentativa falhada até -1 ponto
se as 2 ovelhas separadas se voltarem a juntar às restantes antes da ordem do
juiz até -3 pontos

Redil
por cada ovelha que saia ou reentre até -2 pontos
por cada ovelha que for à volta do redil até -1 ponto
pouco trabalho, alguma falta de controlo até -3 pontos
nenhum trabalho, total falta de controlo até -10 pontos
por bater o portão com força até -1 ponto

Penalizações Gerais
por cada vez que o cão parar e cheirar até -2 pontos
por comandos excessivos até -3 pontos
por cada vez que o cão se recusar a obedecer comandos até -3 pontos
por cada vez que o pastor toca no cão ou no rebanho até -5 pontos
por cada mordedura inaceitável até -5 pontos
à terceira é eliminado e se a primeira for excessiva poderá ser logo eliminado
dispersão do rebanho, perseguição sem nexo eliminação
se o cão entrar de trela no recinto até -5 pontos
por cada uso excessivo do cajado, e/ou atitudes ameaçadoras que levem o cão
a encolher-se até -5 pontos



Fonte: http://www.cpc.pt/cpc/regulamentos/pastores_provas.pdf

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Obediência de Competição - um desporto de equipa entre cão e o homem

Obediência de Competição

Para mim, a Obediência de Competição, tem a grande vantagem do tempo e local de treino. Não é necessário objectos caros específicos e definitivamente não é necessário arranjar um local próprio, especifico para os treinos, nos permitindo gerir as horas, locais e alturas conforme o nosso horário e oportunidade.

Obediência de Competição

Paciência, calma e uma mente aberta, são os princípios bases deste desporto. Para alguém com muita experiência, talvez pouco tempo lhe seja necessário para passar cada classe, mas para outros, como eu, acredito na calma, paciência e persistência para passar cada classe e obter assim mais conhecimentos e experiência.

Eu vejo a minha vida de competidora a longo termo ... muito longo termo, pois espero ainda ir a competições, workshops, seminários, eventos, .... com o meu cão de 14-15 anos. Portanto se demorar 2 anos a passar cada classe, por mim tudo bem.

Obediência de Competição

Também, penso, que cada evento realizado deve ser visto como uma experiência social. Que devemos aproveitar ao máximo para conhecer pessoas, trocar ideias, aprender novas técnicas e trocar experiências. Levar um espírito demasiado competitivo ou velhas disputas/discussões, apenas estraga aquilo que eu chamo um “bom dia canino”, passado no meio de pessoas com a mesma paixão e amor por cães e desporto canino.

Se pensarmos bem, em que outro local e situação somos vistos como pessoas normais?

Ok, depois de apresentar alguns pontos do porque eu gostar de Obediência de Competição, aqui ficam os exercícios para a classe de Obediência Internacional,



EXERCÍCIOS NA CLASSE DE OBEDIÊNCIA INTERNACIONAL

Regras e instruções para desempenho e julgamentos dos exercícios

EXERCÍCIO 1 – Sentado em grupo 2 minutos.

Comandos: “Senta”, “Fica”

Desempenho: Os cães sentam-se em linha na posição de junto aproximadamente a 3m de distância entre eles. Quando indicado, os condutores deixam os cães e saiem para fora da sua vista e permanecem ocultos durante 2 minutos. Quando passarem os 2 minutos indica-se aos condutores que voltem ao recinto e fiquem parados. Depois é indicado aos condutores que se aproximem dos seus cães de forma que fiquem na posição de junto. Deve haver pelo menos 3 cães no grupo, mas não mais de seis.

Directrizes: Um cão que se ponha de pé se deite ou se mova mais do que um comprimento de corpo tem 0 pontos. Qualquer movimento reduz pontos. Se o cão ladra 1-2 vezes, perde 1-2 pontos, se ladra a maior parte do tempo, o exercício será falhado (0 pontos). A inquietação será penalizada tal como mudar o apoio de uma pata para a outra. É permitido ao cão virar a cabeça e olhar ao redor, e é permitido que mostre interesse se houver distracções ou ruído dentro ou fora do recinto. No entanto isto não deve dar o aspecto de inquietação, agitação ou de ansiedade. Se o cão se deita ou se põe em pé depois de cumpridos os dois minutos e o condutor esteja no interior do recinto não pode obter mais de 5 pontos. Se o cão se levanta e se aproxima de outro de modo que haja risco de luta o exercício deve parar-se e logo recomeçar para todos os cães excepto para o causador do distúrbio.

É recomendado que a área fora do recinto em frente aos cães seja vedada a pessoas (ninguém que não pertença à organização terá autorização) durante o exercício. Nos campeonatos da Europa e do Mundo este arranjo é obrigatório.

Coef.: 3 Max. Pontos 30

EXERCÍCIO 2 – Deitado em grupo 4 minutos com distracções

Comandos: “Deita”, “Fica”, “Senta”

Desempenho: Os cães sentam-se em linha na posição de junto aproximadamente a 3m de distância entre eles. Da a posição de junto os cães vão executar a ordem de “deita” um a um. Os cães serão comandados a deitar da esquerda para a direita e a sentar da direita para a esquerda de forma que o primeiro a deitar-se seja o último a sentar-se e vice-versa. O comissário indica quando dar o comando. Os condutores saem juntos fora da vista dos cães e permanecem ocultos durante 4 minutos. Os cães ficam deitados e são sujeitos a distracções, por exemplo uma pessoa serpenteando entre os cães. No fim dos 4 minutos, é indicado aos condutores para voltarem juntos para o recinto e fiquem em pé a 3 metros aproximadamente atrás do seu cão. Os condutores são instruídos a voltar para junto dos seus cães e aí será indicado, um a um que dê ordem ao seu cão para a posição de junto. Num grupo deve haver um mínimo de três cães e não mais de seis.

Directrizes: Um cão que se ponha de pé ou se sente quando os condutores estão fora do recinto ou se mova mais de um comprimento falha o exercício (0 pontos). Qualquer movimento deve reduzir claramente os pontos. Se o cão ladra 1-2 vezes, perde 1-2 pontos, se ladra a maior parte do tempo, o exercício será falhado (0 pontos). A inquietação será penalizada tal como mudar o apoio do peso de um lado para o outro. É permitido ao cão virar a cabeça e olhar ao redor, e é permitido que mostre interesse se houver distracções ou ruído dentro o fora do recinto. No entanto isto não deve dar o aspecto de inquietação, agitação ou de ansiedade. Se o cão se levanta e se aproxima de outro de modo que haja risco de luta o exercício deve parar-se e logo recomeçar para todos os cães excepto para o causador do distúrbio.

O cão que se deite sobre o seu flanco não deve receber mais que 7 pontos.

Se o cão se senta ou põe em pé depois de cumpridos os quatro minutos e o condutor esteja no interior do recinto não pode obter mais de 5 pontos.

É recomendado que a área fora do recinto em frente aos cães seja vedada a pessoas (ninguém que não pertença à organização terá autorização) durante o exercício. Nos campeonatos da Europa e do Mundo este arranjo é obrigatório.

Coef.: 2 Max. Pontos 20


EXERCÍCIO 3 – Junto em liberdade

Comando: “Junto”

Desempenho: O exercício de junto em liberdade é testado em diferentes velocidades em conjugação com meias voltas e mudanças de direcção. O cão sem trela deve seguir o condutor de modo voluntário e caminhar ao lado esquerdo do condutor, com o ombro ao nível do joelho esquerdo do condutor seguindo o condutor numa linha paralela. O condutor durante o exercício deve mover os braços de uma forma natural.
O exercício de junto em liberdade será testado em passo normal, lento e rápido, com meias voltas, mudanças de direcção e paragens. O condutor pode escolher fazer as meias voltas à esquerda ou à direita. A “meia volta alemã” é aceite igualmente, ou seja, é permitido o cão circular à direita ao redor do condutor, mas muito junto. O cão também deve ser testado quando o condutor a partir da posição de paragem dá dois ou três passos em várias direcções e quando o condutor desde a posição de paragem faz viragens e meias voltas. Todos os cães em prova devem fazer o mesmo percurso.
O comando “junto” pode ser dado em cada começo, ao mudar de velocidade, ao dar passos em várias direcções desde a posição de paragem e nas viragens e meias voltas na posição de paragem. Quando o condutor pára, o cão deve tomar imediatamente a posição de junto sem nenhum comando.

Directrizes: O exercício é falhado se o cão abandona o condutor e o segue a uma distância de mais de meio metro durante a maior parte do exercício. Ao cão que se mova lentamente, só serão concedidos 6-7 pontos. A falta de ligação e os comandos extras são considerados erros. Uma colocação imperfeita (não em paralelo) na posição de junto dará lugar a perder 2 pontos.

Coef.: 3 Max. Pontos: 30


EXERCÍCIO 4 – De pé, senta e deita durante a marcha

Comandos: “De pé”, “Senta”, “Deita”, “Junto” (4 vezes)

Desempenho: O exercício realiza-se em andamento rodeando um quadrado de 8 m x 8 m na direcção oposta aos ponteiros do relógio de forma que nas esquinas as viragens se façam à esquerda. Durante a marcha o condutor ordena ao cão, à indicação do comissário, as posições de em pé, sentado e deitado. Os cones situados nas esquinas definem o quadrado.

O ponto de partida será no centro de um dos lados do quadrado (o primeiro lado). O comissário indicará a primeira posição (em pé) quando alcançarem o centro (aproximadamente) do próximo lado (segundo) enquanto o condutor continua a caminhar ao redor do quadrado. Ao alcançar o cão de novo, o condutor dá o comando “junto” e continua a marcha. O exercício continua de modo que o condutor comande o cão da mesma forma para que se sente no centro do terceiro lado e se deite no centro do quarto lado. O exercício termina quando o conjunto alcançar o ponto de partida.

As posições de pé, senta e deita devem ser paralelas às linhas imaginárias do quadrado e a 0,5 m das mesmas tendo em conta o tamanho do cão. As esquinas devem ser feitas a 90 graus (ângulo recto) não arredondadas.

Directrizes: Se o cão pára uma vez numa posição incorrecta (ex. sentar em vez de deitar), não terá mais de 7 pontos. Se o cão falha uma posição (não pára), não terá mais de 6 pontos. Para conseguir pontos numa posição, o cão não se deve mover mais de um comprimento depois do comando e tomar a posição ordenada (em pé, sentado, deitado) antes do condutor passar a esquina seguinte.

Para ter pontos no exercício, o cão deve pelo menos fazer duas posições. Na avaliação, deve dar-se atenção ao andamento de junto em liberdade durante a marcha. Lentidão, mau andamento e esquinas arredondadas são faltas.

Coef.: 3 Max. Pontos: 30

EXERCÍCIO 5 – Chamada com de pé e deita

Comandos: “Deita”, “Fica”, “Vem” (3 vezes), “De pé”, “Deita” ou gestos.

Desempenho: O cão é deixado na posição de deitado e o condutor caminha aproximadamente 30-35m na direcção indicada. À indicação do comissário, o condutor chama o cão. O condutor comanda o cão para a posição de pé quando o cão tiver percorrido cerca de um terço da distância, após indicação o condutor chama o cão de novo. Percorridos dois terços da distância, comanda o cão para posição de deita. Depois da segunda paragem com autorização do comissário, o condutor chama o cão para a posição de junto. O comissário indica ao condutor sómente quando chamar o cão. O condutor dá os comandos de paragem independentemente, nos marcadores (cones). Os comandos verbais e os gestuais podem ser usados, de forma que se pode utilizar o comando de voz para uma posição e um comando gestual para a outra, mas não em simultâneo. O nome do cão pode-se combinar com o primeiro comando de chamada, mas o nome e o comando devem ser dados bem juntos não podem dar a impressão de dois comandos.

Directrizes: É importante que o cão responda de boa vontade a todos os comandos de chamada. O cão deve mover-se a uma boa velocidade e manter o passo, pelo menos a trote rápido. Andamento lento é uma falha. Ao avaliar a velocidade deve-se ter em conta a raça. O cão deve imediatamente, à ordem, começar a parar. Ao avaliar a paragem, a velocidade do cão também deve ser tida em conta. Pode haver uma certa margem de tolerância na paragem, para os cães rápidos, mas não para os cães lentos. Para obter todos os pontos (para uma paragem) o cão não pode avançar mais que um comprimento desde o comando até à paragem. Para obter algum ponto (para uma paragem) o cão não pode avançar mais de 3 comprimentos. Se forem dados mais de 3 comandos de chamada, a pontuação máxima é de 6 pontos.
Uma terceira chamada de uma posição dá lugar a falhar o exercício.

Se o cão falha uma posição (quer dizer, não pára dentro do limite) não se pode conceder mais de 6 pontos. Se não há intenção de parar numa das posições, não se concedem mais de 5 pontos. Se o cão não pára em ambas as posições ou faz as posições trocadas, falha o exercício, Se o cão pára uma vez numa posição incorrecta não se concederá mais de 7 pontos. Se o cão se senta ou se põe em pé antes do primeiro comando de chamada, não se dará mais de 7 pontos. Se o cão se mexe mais de um comprimento antes do comando de chamada, o exercício é falhado.

Coef.: 4 Max. Pontos: 40


EXERCÍCIO 6 – Enviar em frente com direcções, deita e chamada

Comandos: “Em frente”, “De pé”, “Direita/Esquerda” e ou gestos (“Pára”), “Deita”, “Vem”.

Desempenho: O cão é enviado a um cone (pequeno, de preferência uma meia esfera) aprox. a 10 m do ponto de partida e é comandado a ficar em pé ao lado do cone. O cão deve parar em pé dentro dum círculo de 2 metros de raio desenhado ao redor do cone. Depois de aproximadamente 3 segundos, é indicado ao condutor que envie o cão para um quadrado de 3m x 3m situado aprox. a 25 metros do ponto de partida.

O quadrado deve ficar a 3-5 metros aproximadamente do limite do recinto. Os cones delimitam o quadrado nas esquinas. Linhas visíveis (fita, giz etc.) devem ligar os cones pelo lado de fora. Quando o cão alcança o quadrado, o condutor manda o cão deitar.
O condutor quando lhe for indicado caminha até ao cão. Aproximadamente a 2 m do cão, é mandado virar, e depois de percorrer cerca de 10 m outra viragem na direcção do ponto de partida. Depois de percorrer outros 10 m é indicado ao condutor que chame o cão enquanto caminha para o ponto de partida.

O cão deve deslocar-se em linha recta para o cone e para o quadrado e deve entrar no quadrado pela frente. O ângulo entre as linhas que ligam, o ponto de partida com o cone, e cone com centro do quadrado deve ser de 90 graus.

Ver a figura no capítulo VI.

Directrizes: Deve dar ênfase à vontade do cão em seguir as direcções e comandos, à velocidade de execução e aos percursos rectos. Para obter 10 pontos, o condutor não deve usar mais de 6 comandos durante este exercício, sendo o sexto para a paragem no quadrado. O cão deve seguir os comandos (ex. se o comando de paragem for dado no quadrado). Uma opção é utilizar só o comando para deitar quando o cão estiver no quadrado e assim usar só cinco comandos.

Se o cão age por si mesmo é penalizado. Isto significa por exemplo que o condutor deve dar os comandos “em pé” ao lado do cone e “deita” no quadrado. Se o condutor der passos em qualquer direcção enquanto dá os comandos, o exercício será falhado (0 pontos). O excesso de movimentos do condutor (linguagem corporal), não terá mais de 8 pontos. O cão deve ter as quatro patas dentro do círculo antes de se indicar ao condutor que dirija o cão ao quadrado. Um cão que se senta ou deita ao lado do cone não terá mais de 8 pontos. Se o cão se senta ou deita fora do círculo ou se deita fora do quadrado o exercício será falhado. Se o cão se deitar fora do quadrado, não é permitido nenhum comando para o colocar dentro do quadrado. Para ter pontos, o corpo inteiro do cão, excepto a cauda, deve estar dentro do quadrado.

O exercício é falhado se o cão se senta ou põe de pé antes do condutor virar pela segunda vez. Não terá mais de 5 pontos o cão que se levante entre a segunda viragem do condutor e a chamada. Se o cão se mexer dentro do quadrado sem se levantar, não terá mais de 7 pontos. Se o cão mexer e passar a linha do quadrado antes da chamada, o exercício é falhado. Um cão que seja lento, só terá 6 pontos.

Uma segunda ordem de chamada, paragem ou deita, é penalizada (-2 pontos/comando). O exercício será falhado se um destes comandos tiver que ser dado uma terceira vez. A penalização para os comandos extras para dirigir o cão dependerá da intensidade destes e da vontade do cão em obedecer.

Não é permitido indicar as direcções ao cão no ponto de partida ou mostrar o quadrado antes do exercício. Estas acções levam a falhar o exercício.

Coef.: 4 Max. Pontos: 40





EXERCÍCIO 7 – Busca com direcções

Comandos: “Em frente”, “De pé”, “Direita /Esquerda” e/ou gestos, “Busca”, “Larga”

Desempenho: São colocados em fila três apports de madeira com o mesmo tamanho com 5 metros aproximadamente entre eles, de modo que se vejam facilmente. O ponto de partida será a uma distância de aproximadamente 20 metros do apport central.
O cão é enviado a um cone situado aproximadamente a 10 metros do ponto de partida. O cão é comandado a parar junto ao cone, a menos de aproximadamente 2 metros deste. Depois de passados 3 segundos, é indicado ao condutor que dirija o cão ao apport direito ou esquerdo determinado por sorteio, o cão deve ir buscar o apport e entregá-lo correctamente.

O comissário coloca os três apports depois de ter sido feito o sorteio do apport que o cão terá de ir buscar. (Nunca é escolhido o apport central.) O apport sorteado é sempre o primeiro a ser colocado (esquerdo ou direito). Durante a colocação o condutor e o cão ficam no local da partida em frente ao apport central a uma distância de aproximadamente 20 metros.

Deve haver disponíveis três conjuntos de apports de diferentes tamanhos (cerca de 450gr máximo), adequados para as diferentes raças. O apport deveria estar em relação com o tamanho do cão, mas o condutor é livre para escolher o tamanho.

Directrizes: Deve dar-se ênfase à boa vontade do cão para obedecer aos comandos direccionais, à velocidade do cão e se usa o percurso mais curto para o apport correcto. Indicar as direcções ao cão no local de início será julgado como tocar no cão e levará a falhar o exercício. Para ter pontos neste exercício, o cão deve ficar em pé junto ao cone dentro de um raio de 2m. Um cão que se deite ou sente junto ao cone não terá mais de 8 pontos. Mastigar ou morder o apport deve ser penalizado com uma redução dos pontos para 7 ou menos. Se morder em excesso não terá mais de 5 pontos. Se o morder for muito intenso ou quebrar o apport dará lugar a falhar o exercício (0 pontos). Porém não se penaliza o cão que corrija uma vez o agarrar do apport.

Se o cão pegar o apport errado, falha o exercício (0 pontos).

Deixar cair o apport:
Se o cão deixar cair o apport e voltar a apanhá-lo por iniciativa própria não terá mais de 7 pontos. Se o condutor tiver de dar um comando extra, o máximo será 5 pontos. Se o cão deixar cair o apport ao lado do condutor e este o apanhar sem dar um passo, pode-se conceder 5 pontos.

A penalização para comandos direccionais extras depende da sua intensidade e da vontade do cão em obedecer aos comandos. A penalização para outros comandos extras deve ser correspondente com as normas gerais e com o exercício 6.

Coef.: 3 Max. Pontos: 30





EXERCÍCIO 8 – Busca de um apport metálico com salto sobre uma barreira

Comandos: “Salta”, “Busca” e “Larga”.
Desempenho: O condutor e o cão na posição de junto são colocados em frente de uma barreira colocada aproximadamente a 3m de distância. O condutor atira o apport metálico sobre a barreira. Quando lhe for indicado o condutor comanda o cão para que salte sobre a barreira, apanhe o apport e salte de volta. Deve haver disponíveis três tamanhos (e pesos) diferentes de apports metálicos, em proporção com o tamanho dos cães. O peso máximo do apport maior é de aproximadamente 200gr, porem é do condutor a decisão de escolher o apport, independentemente do tamanho do cão. A barreira deve ter 1 m de largura e aproximadamente a altura do garrote do cão, arredondado aos 10cm mais próximos. Nunca deve ter mais de 1 metro de altura.
.
Directrizes: O comando de “busca” não deve ser dado depois do cão iniciar o salto. Se o cão ao saltar toca no salto mesmo que levemente, a pontuação máxima será de 8 pontos. Se o cão se apoiar no salto ou se não salta no regresso, o exercício é falhado.

Deixar cair o apport:
Se o cão deixar cair o apport e voltar a apanhá-lo por iniciativa própria não terá mais de 7 pontos. Se o condutor tiver de dar um comando de “busca” extra, o máximo será 5 pontos. Se o cão deixar cair o apport ao lado do condutor e este o apanhar sem dar um passo, pode-se conceder 5 pontos

Mastigar ou morder o apport deve ser penalizado com uma redução dos pontos para 7ou menos. Se morder em excesso não terá mais de 5 pontos. Se o morder for muito intenso ou quebrar o apport dará lugar a falhar o exercício (0 pontos). Porem não se penaliza o cão que corrija uma vez o agarrar do apport.

Coef.: 3 Max. Pontos: 30


EXERCÍCIO 9 – Busca com discriminação olfactiva

Comandos: “Busca/Trás”, “Larga”

Desempenho: Momentos antes de iniciar o exercício o comissário entrega ao condutor um objecto de madeira para a busca (10cm x 2cm x 2cm), o qual o condutor marca com o seu número. O condutor pode manter na mão o objecto marcado durante aproximadamente 5 seg. Não é permitido ao cão tocar ou cheirar o objecto nesta fase. O comissário indica ao condutor que dê meia volta e então o condutor entrega o objecto ao comissário. O condutor decide se o cão vê ou não a colocação dos objectos. O comissário coloca o objecto do condutor no solo sem lhe tocar, junto com outros 5 a uma distância aproximada de 10 metros do condutor. O comissário toca nos outros cinco objectos e coloca-os com a mão. Os objectos são colocados em círculo ou numa linha horizontal com uma distância de 25 cm entre eles. Depois indica-se ao condutor que se volte e ordene ao cão que vá buscar o objecto marcado. O cão deve encontrar o objecto marcado, pegar nele e entregá-lo ao condutor de acordo com as indicações gerais. A disposição dos objectos deve ser igual para todos os concorrentes mas a posição do objecto do condutor pode variar. No caso de ser usada uma linha horizontal o objecto do condutor não deve ser colocado nos extremos.

É permitido ao cão trabalhar durante aproximadamente meio minuto se estiver activo no local da busca. Deve haver seis objectos novos de madeira para cada concorrente.

Directrizes: Deve ser dada ênfase na vontade do cão em trabalhar assim como à velocidade. O exercício é falhado se o condutor deixar o cão cheirar ou tocar no objecto antes de o devolver ao comissário, se der um comando quando o cão estiver a procurar nos objectos, ou se o cão pegar num objecto errado.

Mastigar ou morder o objecto de madeira deve ser penalizado com uma redução dos pontos para 7 ou menos. Se morder em excesso não terá mais de 5 pontos. Se o morder for muito intenso ou quebrar o objecto dará lugar a falhar o exercício (0 pontos). Porem não se penaliza o cão que corrija uma vez o agarrar do objecto.

Deixar cair o objecto:
Se o cão deixar cair o objecto e voltar a apanhá-lo por iniciativa própria não terá mais de 7 pontos. Se o condutor tiver de dar um comando de “busca” extra, o máximo será 5 pontos. Se o cão deixar cair o objecto ao lado do condutor e este o apanhar sem dar um passo, pode-se conceder 5 pontos.

Coef.: 3 Max. Pontos: 30


EXERCÍCIO 10 – Controlo à distância

Comandos: “Deita” “Fica”, “Senta”, “De pé”, “Deita” e/ou gestos.

Desempenho: O cão é colocado na posição de deitado num lugar predeterminado. Quando indicado o condutor deixa o cão e afasta-se para um local assinalado a 15 m aproximadamente do cão. O cão deve mudar de posição 6 vezes (de pé/senta/deita) e permanecer no local onde foi deixado. A ordem das posições a tomar pode variar, mas deve ser igual para todos os concorrentes. Cada posição deve ser feita duas vezes e a última deve ser deitado. O comissário deve mostrar ao condutor, com sinais escritos, a ordem em que o cão deve mudar de posição. O comissário não pode ver o cão ao exibir as instruções. O comissário deve mudar o sinal a cada 3 segundos. O condutor pode usar comandos verbais e gestuais, porém devem ser curtos e ser usados em simultâneo. Um limite é marcado no chão em frente ou atrás do cão por uma linha imaginária que liga dois marcadores.

Directrizes: Deve ser dada ênfase a: quanto se move o cão, à velocidade da mudança de posição, se as posições são bem definidas e se as posições são bem garantidas. Para conseguir pontuar, o cão não deve mover-se no total mais que um comprimento de corpo desde o ponto de partida (em qualquer direcção). Os movimentos para trás e para a frente são somados. Se o cão falha uma posição não terá mais de 7 pontos, Porém se o cão salta uma posição e toma a posição seguinte, falha o exercício.

O cão tem de mudar de posição pelo menos 5 vezes para conseguir pontos. Se o cão se levanta antes do condutor voltar, não pode ter mais de 8 pontos. O uso prolongado da voz e os sinais gestuais exagerados ou contínuos, são penalizados

Coef.: 4 Max. Pontos: 40



Para mais informações sobre as provas em Portugal, regulamentos e datas, consulte http://obediencia.cpc.pt/

Por fim tire uns minutos e veja o Campeão Mundial, Mads Möller, a trabalhar,

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dock Dogs - um desporto aquático para cães

Dock Dogs
O grupo de amigos de Pastores Australianos tem escrito sobre um desporto desconhecido (pelo menos não conhecido em Portugal) para cães, Dock Dogs.

Então decidi pesquisar um pouco sobre este desporto, e aqui está o que descobri, (source: http://www.1000islandsdockdogs.com/WhatIsDockDogs.html)

O que é DockDogs?
Um desporto para os cães e as suas famílias.
É um desporto de performance, divertido, de salto e mergulho da doca, para cães.

A maior parte das competições é dividida em 4 classes, BIG AIR, EXTREME VERTICAL, SPEED RETRIEVE e o novo IRON DOG.

O que é Big Air (BA)? Julgando a distância, esta classe julga o quão longe um cão pode saltar da beira da doca para a piscina. O cão pode comecar por correr o comprimento da doca por forma a gerar balanço.
A distância é calcula da beira da doca à base da cauda do cão quando bate na água. Há divisões diferentes, para que todos os cães possam participar e se divertirem.

O que é Extreme Vertical (EV)? Isto são saltos em altura para cães. Quando competindo em Extreme Vertical (EV), o cão salta de cima da doca para alcançar o objecto, aterrando na água.

O que é Speed Retrieve (SR)? DockDogs Speed Retrieve envolve corrida … salto … natação. O relógio começa quando o cão deixa a linha de inicio da doca e pára quando o cão nada e alcança o objecto na água.

O que é Iron Dog (ID)? DockDogs Iron Dog competition é o novo desporto de DockDogs. Combina todos os anteriores e o cão compete para pontos. Os melhores cães são aqueles que são consistentes e saem-se bem nas 3 classes anteriores.


Nos perguntamos se este não era um bom desporto a implementar nas nossas terras solarengas ...

Ok, agora algumas fotos de Pastores Australianos e outros cães no Dock Dogs (com autorização de Angie Claussen
Sioux- A-CH Tejas Dog Name Sioux Darwalk (Aussie) CGC NAJ HT PT/ O-NAC NCC S-NJC O-TN-N TG-N / JS-O GS-N RS-O
Dev- Navrock's Unshakable Devotion (Aussie) CGC
Saber- (Siberian Husky) CGC
Semper- (Border Collie) CGC
Moni- (Mini Dachshund) In Agility Training
)

Dock Dogs

Dock Dogs

Dock Dogs
Dock Dogs
Dock Dogs
Dock Dogs



Um vídeo que descobri no youtube sobre Dock Dogs,

Provas Práticas para Cão de Água Português

Provas Práticas para Cão de Água Português

Objectivos e propostas

As Provas de Trabalho têm como objectivo, fomentar as aptidões naturais dos exemplares a elas concorrentes, tendo em vista o melhoramento dos aspectos funcionais da Raça.
Desenvolver, despertar e expandir nos criadores, proprietários e público em geral, as Provas de Trabalho como uma actividade cultural, desportiva e de utilidade pública, através de acções informativas e educativas durante as Provas.
Estas Provas têm como objectivo dar continuidade ao trabalho efectuado por esta Raça durante muitos anos, no desempenho a bordo dos barcos de pesca, como grande auxiliar do pescador.


Organização

As Provas de Trabalho são organizadas e supervisionadas pela 4ª Comissão – Subcomissão de Cães de Água do Clube Português de Canicultura.
Poderão ser organizadas por uma Entidade Oficial, Clubes da Raça ou Clubes filiados no Clube Português de Canicultura, sob autorização da 4ª Comissão – Subcomissão de Cães de Água.

As Provas Práticas de Trabalho para Cão de Água Português são compostas por:

1 - Provas Práticas de Trabalho – Nível I.


Nível I - Prova A

Natação (Velocidade)

1 - A origem desta prova tem como objectivo recriar uma das funções dos Cães de Água, que era entregarem mensagens de navio para navio, seguindo as ordens dadas. O Juiz avalia nos exemplares as características de temperamento perante a água e de natação, tendo em atenção os seguintes pontos:

a - Comportamento perante a água.
b - Velocidade entre bóias.
c - Estilo e ritmo de natação.
d - Obediência.


2 - Esta avaliação é feita ao longo de um percurso triangular definido pelo ponto de partida/chegada e por duas bóias colocadas a igual distância, mais ou menos 15 m, e distanciadas entre si cerca de 15 m também.

Inicio de prova

- O exemplar inicia a prova partindo da posição de sentado à esquerda do condutor e sem trela. Á sua ordem deve dirigir-se para a água e entrar, efectuando o percurso acompanhado do condutor.
- Para finalizar a prova o condutor dirige-se para o local de partida/chegada e o exemplar vai sentar-se à esquerda do condutor.
- A velocidade pontuada é a efectuada no percurso entre bóias, que será cronometrada.
- O exemplar que não entrar na água ou não contornar a primeira bóia será desclassificado, podendo no entanto continuar em prova, mas será classificado atrás do último exemplar que concluir a primeira prova independentemente da pontuação obtida nas restantes provas.
- O Juiz pontuará os exemplares de acordo com os seguintes critérios:

Comportamento perante a água de 0 a 5 pontos
Percurso Completo de 0 a 5 pontos
Estilo e Ritmo de Natação de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos

-O tempo entre bóias será pontuado conforme o número de exemplares em prova, o primeiro terá a pontuação mais elevada, e o mais lento a mais baixa (1 ponto).

de 1 a X pontos



Nível I - Prova B

Recuperação de objecto flutuante

1 - A origem desta prova é recriar uma das funções do Cão de Água a bordo dos barcos de pesca que era recuperar os objectos que caiam pela borda fora, peixes que soltavam dos anzóis e salvar vidas humanas. O Juiz nesta prova avalia a forma como o Cão recupera um objecto arremessado para a água, a perícia em nadar com o objecto na boca e a entrega à mão, tendo em atenção os seguintes pontos:
a - Atenção à marcação do ponto de queda.
b - Forma como abocar o objecto.
c - Entrega do objecto.
d - Obediência.

Inicio de prova

- Durante o lançamento do objecto para a água o Cão mantêm-se sentado sem trela à esquerda do condutor. O objecto deve ser lançado pelo condutor, para o meio das bóias e a igual distância. No caso do lançamento não ser correcto, por ser curta a distância, ou fora das bóias, o Juiz deve mandar repetir o lançamento.
- Para recuperar o objecto o cão sai à ordem do condutor, depois deste ter lançado o objecto, e deve nadar directamente para o objecto, sem hesitar ou mudar de direcção, e abocar à primeira tentativa.
- O Cão deve trazer o objecto sempre na boca sem o deixar cair, e nadando directamente para o condutor. Em terra, o Cão, à ordem do condutor entrega-lhe o objecto à mão e vai sentar-se no lado esquerdo do condutor. Quando o Cão sai da água, se deixar cair o objecto para se sacudir, não será penalizado, se de seguida o abocar e entregar ao condutor.
- Os Exemplares que não recuperarem o objecto não serão pontuados nesta prova.
- O Juiz pontuará os exemplares de acordo com os seguintes critérios:

Marcação do ponto de queda do objecto de 0 a 5 pontos
Forma de abocar o objecto de 0 a 5 pontos
Entrega do objecto de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos


Nível I - Prova C

Mergulho com recuperação de objecto submerso

1 - A origem desta prova é de recriar as funções que os Cães de Água tinham a bordo dos barcos de pesca, que era recuperarem os objectos que caíam ao mar e se afundavam. O Juíz nesta prova avalia a forma como o cão prepara o mergulho básico (cabeça submersa) e recupera o objecto submerso no mínimo 0,5 a 1m, tendo em atenção os seguintes pontos:

a - Preparação e forma de mergulhar
b - Resultado da recuperação
c - Forma como entrega à mão
d - Obediência

Início de prova

- O exemplar inicia a prova na posição de sentado a esquerda do condutor. Á sua ordem dirigem-se para a água até o Cão perder pé, o condutor liberta o objecto que deve ficar submerso e afasta-se. O cão para recuperar o objecto deve no mínimo submergir completamente a cabeça.
- O Juiz deve ter em atenção as condições de visibilidade subaquática e a ondulação, que podem ter influência na recuperação do objecto. Nestes casos o Juiz pontua os exemplares que prepararem de forma correcta e mergulharem para tentar recuperar o objecto.
- A entrega do objecto depois da recuperação efectua-se em terra devendo o condutor posicionar-se no local de inicio da prova. O Cão deve trazer o objecto sempre na boca, sem o deixar cair, e nadando directamente para o condutor. Em terra, o Cão, à ordem do condutor entrega-lhe o objecto à mão e vai sentar-se no lado esquerdo do condutor. Quando o Cão sai da água, se deixar cair o objecto para se sacudir, não será penalizado se de seguida o abocar e entregar ao condutor.
- O Juíz pontuará os exemplares de acordo com os seguintes critérios:

Preparação para o mergulho de 0 a 5 pontos
Resultado da recuperação de 0 a 5 pontos
Modo como entrega à mão de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos




2 - Provas de Campeonato Nacional de Trabalho – Nível II.


Nível II - Prova A

Natação (Resistência)

1 - A origem desta prova tem como objectivo recriar uma das funções dos Cães de Água que era entregarem mensagens de navio para navio seguindo as ordens dadas, por vezes os Cães tinham que nadar distâncias consideráveis e tinham que permanecer bastante tempo dentro de água. O Juiz avalia nos exemplares as características de temperamento perante a água e de natação, tendo em atenção os seguintes pontos:
a - Comportamento perante a água.
b - Resistência.
c - Estilo e ritmo de natação.
d - Obediência.

2 - Esta avaliação é feita ao longo dum percurso em que o condutor e o exemplar devem contornar as bóias colocadas, várias vezes, até atingirem o tempo de dois minutos.

Inicio de prova

- O exemplar inicia a prova partindo da posição de sentado à esquerda do condutor e sem trela. À sua ordem deve dirigir-se para a água e entrar, efectuando o percurso acompanhando o condutor.
- O exemplar que não entrar na água, ou não permanecer no mínimo 2 minutos dentro de água a nadar, será desclassificado.
- Para finalizar a prova o condutor dirige-se para o local de partida/chegada e o exemplar vai sentar-se à esquerda do condutor.
Comportamento perante a água de 0 a 5 pontos
Resistência de 0 a 5 pontos
Estilo e Ritmo de Natação de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos


Nível II - Prova B

Recuperação duma linha flutuante com bóias (Simulação de rede)

1 - A origem desta prova tem como base o facto de que nos barcos os cães detectavam e recuperavam as redes que se tinham partido ou perdido e que andavam à deriva nas ondas, ou bocados de rede que se partiam. O Juíz avalia os exemplares, tendo em atenção os seguintes pontos:
a - Atenção à marcação do ponto de queda.
b - Forma como abocar o objecto.
c - Entrega do objecto.
d - Obediência.

Inicio de prova

- Durante o lançamento do objecto para a água o Cão mantêm-se sentado sem trela à esquerda do condutor. O objecto deve ser lançado pelo condutor, para o meio das bóias e a igual distância. No caso do lançamento não ser correcto, por ser curta a distância ou fora das bóias, o Juiz deve mandar repetir o lançamento.
- Para recuperar o objecto o cão sai à ordem do condutor, depois deste ter lançado o objecto, e deve nadar directamente para o objecto, sem hesitar ou mudar de direcção, e abocar à primeira tentativa.
- O Cão deve trazer o objecto sempre na boca, sem o soltar, e nadando directamente para o condutor. Em terra, o Cão, à ordem do condutor entrega-lhe o objecto à mão, e vai sentar-se no lado esquerdo do condutor. Quando o Cão sai da água, se deixar cair o objecto para se sacudir, não será penalizado se de seguida o abocar e entregar ao condutor.
- Os Exemplares que não recuperarem o objecto não serão pontuados nesta prova.
- O Juiz pontuará os exemplares de acordo com os seguintes critérios:
Marcação do ponto de queda do objecto de 0 a 5 pontos
Forma de abocar o objecto de 0 a 5 pontos
Entrega do objecto de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos


Nível II - Prova C

Mergulho profundo com recuperação de objecto submerso

1 - A origem desta prova é recriar as funções que os Cães de Água tinham a bordo dos barcos de pesca, que era recuperarem os objectos que caíam para o mar e se afundavam. O Juíz nesta prova avalia a forma como o cão mergulha, a uma profundidade estimada entre 1 a 1,5 metros e recupera o objecto submerso, tendo em atenção os seguintes pontos:
a - Preparação e forma de mergulhar
b - Resultado da recuperação
c - Forma como entrega à mão
d - Obediência

Início de prova

- O exemplar inicia a prova na posição de sentado à esquerda do condutor e sem trela, à sua ordem dirigem-se para a beira da água, o condutor lança o objecto que deve ficar submerso no mínimo 1 metro, e dá ordem para o cão recuperar o objecto. Este deve mergulhar completamente o corpo.
- O Juiz deve ter em atenção as condições de visibilidade subaquática e a ondulação, que podem ter influência na recuperação do objecto. Nestes casos o Juiz pontua os exemplares que prepararem de forma correcta e mergulharem para tentar recuperar o objecto.
- A entrega do objecto depois da recuperação efectua-se em terra devendo o condutor posicionar-se no local de inicio de prova. O Cão deve trazer o objecto sempre na boca sem o soltar, e nadando directamente para o condutor. Em terra, o Cão, à ordem do condutor entrega o objecto à mão e vai sentar-se do lado esquerdo do condutor. Quando o Cão sai da água, se deixar cair o objecto para se sacudir, não será penalizado, se de seguida o abocar e entregar ao condutor.
- O Juiz pontuará os exemplares de acordo com os seguintes critérios:
Preparação para o mergulho de 0 a 5 pontos
Resultado da recuperação de 0 a 5 pontos
Modo como entrega à mão de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos


3 - Provas de Campeonato Internacional de Trabalho – Nível III.


Nível III - Prova A
Natação, seguindo ordens, entre barco-terra-barco

1 - A origem desta prova tem como objectivo recriar uma das funções dos Cães de Água que era entregarem mensagens de navio para terra e volta, seguindo ordens dadas. O Juiz avalia nos exemplares as características de temperamento perante a água e de natação, tendo em atenção os seguintes pontos:
a - Comportamento perante a água.
b - Estilo, ritmo e velocidade de natação.
c - Transporte e entrega de objecto
d - Obediência.

Início de prova

- Esta avaliação é feita ao longo de um percurso entre um barco ancorado a 20 metros de terra e volta.
- O Exemplar salta do barco à ordem do condutor, nada até terra, senta-se à frente do 2º condutor, aboca o objecto que lhe é entregue, nada até ao barco e faz a entrega do objecto ao 1º condutor.
- O 1º condutor só pode dar ordem ou incentivar o cão no salto para a água e por voz, ao 2º condutor só é permitido dar à boca o objecto e dar ordem verbal para a entrega do objecto ao 1º condutor. Qualquer outro tipo de intervenção pode originar a desclassificação do exemplar.
- Os percursos a percorrer pelo exemplar são cronometrados.
- Juíz pontua os exemplares de acordo com os seguintes critérios:
Salto para a água e ritmo de natação de 0 a 5 pontos
Capacidade para se manter no percurso de 0 a 5 pontos
Entrega do objecto de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos


Nível III - Prova B

Recuperação de objecto flutuante a partir do barco (Rede de pesca)

1 - A origem desta prova: a bordo dos navios os cães tinham a responsabilidade de recuperarem os objectos que caíam pela borda fora. O Juíz avalia a capacidade dos cães de saltarem para a água, recuperarem o objecto e subirem para bordo, tendo em atenção os seguintes pontos:
a - Salto para a água e marcação do objecto
b - Forma de abocar o objecto
c - Entrega do objecto.
d - Obediência.

Início de prova

- Durante o posicionamento do objecto na água o Cão mantêm-se sentado no barco sem trela. O objecto deve ser posicionado pelo Comissário, a uma distância de 10 metros.
- Para recuperar o objecto o cão sai à ordem do condutor, deve nadar directamente para o objecto sem hesitar ou mudar de direcção, e abocar à primeira tentativa.
- O Cão deve trazer o objecto sempre na boca sem o soltar e nadando directamente para o condutor. O Cão entrega o objecto à mão do condutor e sobe a rampa.
- Os Exemplares que não recuperarem o objecto não serão pontuados.
- O Juiz pontuará os exemplares de acordo com os seguintes critérios:
Salto para a água e marcação do objecto de 0 a 5 pontos
Forma como recupera o objecto de 0 a 5 pontos
Entrega do objecto de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos


Nível III - Prova C

Mergulho profundo a partir do barco com recuperação de objecto submerso

1 - A origem desta prova é recriar as funções que os Cães de Água tinham a bordo dos barcos de pesca, que era recuperarem os objectos que caíam para o mar e se afundavam. O Juíz nesta prova avalia a forma como o cão mergulha a uma profundidade estimada entre 1,5 a 2 metros e recupera o objecto submerso, tendo em atenção os seguintes pontos:

a - Salto para a água e forma de mergulhar
b - Resultado da recuperação
c - Forma como entrega à mão
d - Obediência

Início de prova

- O exemplar inicia a prova na posição de sentado. O condutor lança o objecto a cerca de 2 metros de distância e este deve afundar à profundidade mínima de 1,5 metros, o cão mergulha e recupera o objecto.
- O Juiz deve ter em atenção às condições de visibilidade subaquática e a ondulação, que podem ter influência na recuperação do objecto. Nestes casos o Juiz pontua os exemplares que preparem de forma correcta, saltem sem hesitar e mergulhem para tentar recuperar o objecto.
- O Cão deve trazer o objecto sempre na boca sem o soltar, nadar directamente para o barco, entregá-lo à mão do condutor e subir depois a rampa.
Salto para a água e forma de mergulhar de 0 a 5 pontos
Resultado da recuperação de 0 a 5 pontos
Modo como entrega à mão de 0 a 5 pontos
Obediência de 0 a 5 pontos


SOURCE: Associação para a Protecção do Cão de Água Português - http://apcap.planetaclix.pt/